quinta-feira, 1 de maio de 2008

ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais

se tem uma pessoa em que podemos sempre contar pra tudo é nossa mãe. é o amor incondicional mesmo, aquele que você ama sem saber quem vai ser e sem conhecer, fisico ou psicologicamente, é esperado por 9 meses com a mais pura ansiedade e curiosidade.
os pais têm valor fundamental na criação de um ser. e quando digo pais não digo apenas aqueles que geram a vida, mas, principalmente, aqueles que criam.
falando em criar... criar é algo tão grandioso e de tamanha responsabilidade que até intimida. pôr alguém no mundo é tão simples, mas ensinar o respeito, a tolerância e a educação são tarefas para aquelas pessoas que vemos como super-heróis.
super-heróis que são gente como a gente, mas não percebemos. e mesmo quando estão fracos ou tristes, por nós se transformam e nos dão forças para nos erguermos.

a medida que vamos crescendo, percebemos que eles são frágeis, assim como nós. e que eles também envelhecem. envelhecem e precisam da nossa ajuda. ajuda essa que não é nada mais nada menos que nossa obrigação e que devemos fazê-la com gratidão por esse alguém que tanto nos deu suporte durante a vida.


como toda relação, a relação mãe/filhos pode ser bem cruel. eles querem liberdade para fazer o que quiserem, já ela tenta os guiar pelo melhor caminho. as brigas, discussões, gritos e portas batendo são características marcantes em muitos lares. normal ? até um certo ponto. a mãe tem forte intuição por natureza, sem falar na experiência de vida e ela sabe o que é bom e ruim pra você. confesso que poderia ter feito muitas bobeiras por afobação se não fosse os conselhos/orientações dos meus pais.
acredito que deva existir uma divisão bem clara de até que ponto mãe é mãe e mãe é amiga. se sua melhor amiga fosse sua mãe, quem iria te barrar de ficar até tarde naquela balada encrenca?
o caráter é formado devido às orientações seguidas e quanto mais corretas elas forem, melhor o caráter do indivíduo.
só entenderemos muitas das atitudes de nossos pais quando tivermos nossos filhos, até porque temos muito mais dos nossos pais do que podemos imaginar ;)


por mais que saibamos que eles se preocupam conosco, três vezes em particular eu confirmei, nitidamente, a preocupação no rosto dos meus pais e me senti mal em fazê-los se preocupar tanto :~
em uma das vezes que passei um bom tempo na casa de conhecidos percebi claramente que os pais dos outros não serviriam pra mim... é, não trocaria meus pais por nada!
só pra dar ênfase nas mães que são mais que batalhadoras: trabalham fora, em casa e ainda cuidam com todo carinho das crias que muitas vezes não dão valor :P
*e não. nunca quis jogar minha mamãe do trem!


post para o site Tudo de Blog da Capricho;