domingo, 15 de novembro de 2009

uma nova vida;


2009 foi um ano, no mínimo, diferente: foi o ano em que eu passei no vestibular, que eu saí de casa, entrei para uma universidade, paguei contas, e aprendi a me virar - de fato. Até agora uns trezentos e poucos dias que me proporcionaram sentimentos, vitórias e derrotas que fazem de mim uma pessoa um pouco melhor. Convivo com a saudade de casa, dos amigos, do cachorro e do cheirinho de poluição; saudade da comida caseira e dos mimos da vó; saudade das palhaçadas dos amigos e até daquelas briguinhas bobas com meus pais. Convivo com o fato de dar mais valor à família do que ano passado e, com certeza, menos que o que vem. Por outro lado, descobri um mundo novo com pessoas diferentes e aprendi muito com isso. Vi que noites em claro as vezes são necessárias (seja para festejar ou estudar) e que o caminho que você escolhe diz muito sobre quem você é, mas não é o suficiente para lhe estereotipar. Aqui não devo satisfações a ninguém a não ser a mim mesma. A consciência que pesa ou deixa de pesar é a minha e eu determino o meu certo ou o errado. O nome disso? Responsabilidade. E ela bateu com força a minha porta este ano.

O balanço geral de 2009? Novos amigos, olheiras um pouco mais profundas e muita história para contar :)


para o tudo de blog;


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

rosé;



O mundo todo pareceu se importar realmente com as roupas utilizadas dentro da faculdade depois do acontecido na uniban. Alguns jornais internacionais inclusive chegaram a divulgar comentários dizendo que estranharam o alvoroço, uma vez que o Brasil é conhecido por suas roupas não muito discretas e pela falta delas principalmente no carnaval. Tá, e daí que o Brasil é o país da bossa nova, da malandragem, das praias e do carnaval? As pessoas devem saber que há lugares e lugares, roupas e roupas, o que não parece acontecer por aqui...
O negócio é o seguinte, o que aconteceu com ela foi culpa de todo um efeito dominó. A menina gostava de roupas ousadas, não se importava de chamar a atenção, ia vestida assim para a faculdade, os pais não proibiam, a faculdade não proibia e aposto que os meninos não se importavam. Não estou pegando ninguém para santo, ninguém para judas, mas a menina atiçou e não foi de agora. Aposto que não foi do nada, ultrapassou um limite. Talvez o limite do bom senso. Só sei que deu no bafafá que deu, e que uma faculdade deveria ser um espaço, no mínimo, um pouco mais decente (e aqui eu não falo exclusivamente da roupa da senhorita).

Se o que ela realmente queria era chamar a atenção, ela com certeza conseguiu – e agora abre uma brecha para podermos analisar um pouco melhor o que acontece não só nas redes de ensino, mas na sociedade brasileira como um todo.



pro tudo de blog;

Corrido, corrido...
Agora é torcer pro cadastro ser ativado e eu poder cuidar melhor do meu legacy keeper (L)

sábado, 7 de novembro de 2009



ontem foi um dia não muito comum, deveria ter ido dormir assim que cheguei em casa, mas a internet me tentou e, enfim...
não achei que fosse sofrer desse mal. tá, minto. sabia que sofreria, mas só não sabia que ia ser agora.

"cause the world will turn if you're ready or not"

escrevi na mesa... tenho esse hábito. essa frase é super verdadeira. troquei papéis com minha amiga. acho que ela entende a minha situação. ou não.
não falei com ele. ele não falou comigo. em 7 meses nos falamos algumas vezes e conversamos duas. é, duas vezes. ele olhou pra cá, e, pra confirmar, olhei pra lá, mas não esperava que nossos olhares se encontrassem. agora tenho vergonha :B

fato verídico. ou não!


velho; começo do semestre.

domingo, 25 de outubro de 2009

pico da bandeira;

Então, prometi o post e cá está ;)
Mês passado combinamos de fechar uma van e fazer um passeio lá na Serra do Caparaó para subir o Pico da Bandeira. Lá não né, porque é bem pertinho daqui, mas enfim, fomos em 15 pessoas, todos da minha turma. Sexta feira a noite nos reunimos na casa de um deles para jogar conversa fora e um pouquinho de baralho enquanto não dava a hora de pegar a van; daí umas 4 da manhã juntamos todo mundo, as barracas e as mochilas gigantes e pesadas e partimos rumo à Pedra Menina.
Chegamos no distrito de Pedra menina antes das 7 da manhã do sábado, paramos para tomar café numa padaria que vendia 'cochinha' (é, isso mesmo), numa rua que tinha o McDhone's (é, isso mesmo!!). Depois dali fomos ao Parque do Caparaó começar nossa árdua subida de 14 km.
7 horas estávamos lá, com o pique todo, com as barracas nas mãos e as mochilas nas costas. No começo a caminhada era agradável, havia árvores e não estávamos cansados. Após, aproximadamente, 4 km chegamos ao primeiro acampamento. Ali montamos uma barraca, jogamos nossas coisas e fomos a uma cachoeira lindíssima que ficava a 1 km do local.

Cachoeira do Aurélio, super cristalina, super gelada, uma delícia de lugar :)

Voltamos à barraca, almoçamos club social, pão com patê e muito gatorade, marcamos um 10 e continuamos uma caminhada que duraria horas, horas e mais horas, muito calor, cansaço, muita subida, muito sol e mais 5 km. Maaaas, se havia algo que não podíamos reclamar, era a vista. Ê lugarzinho lindo de se ver.





Algumas muitas paradas para respirar, beber água, descansar e comer biscoito, chegamos ao acampamento, que fica no pé do morro. Chegamos umas 17 e pouca e lá arrumamos todas as barracas e nos instalamos, mortos de cansaço, claro. Conhecemos um camarada muito muito louco que gostava de 'sentir a natureza' (se é que você me entende), comemos mais biscoito e bebemos mais água, morremos de frio, sentimos enjoo, não conseguimos dormir e estávamos ansiosos.




Bom, 2 da manhã de domingo chegou, pegamos nossas lanternas, dividimos os grupos, combinamos tudo direitinho para ninguém se perder e começamos a subir os 4 km que faltavam para chegarmos ao Pico da Bandeira. No começo foi tudo lindo, tudo maravilhoso, estávamos a todo o pique, apesar da escuridão. Afinal, íriamos ver o nascer do sol (opa, alguém aí falou pôr do sol? haha) no terceiro ponto mais alto do Brasil! A medida que foi passando o tempo e o acampamento foi ficando cada vez mais para baixo, o frio aumentava junto com o cansaço e a falta de ar era inevitável estávamos a mais de 2000 metros acima do mar.

Para resumir a história, assistimos ao nascer do sol maaaaaaaais lindo, mesmo que no meio de muitas nuvens. Lá em cima não conseguíamos sentir nada, era frio demais, cansaço demais, duas noites sem dormir, muito biscoito e água, mas era lindo. Lindo!



Fizemos uma horinha lá em cima e começamos a descer aqueles mesmos 4 km que subimos. Exaustos e felizes. Não víamos a hora de chegar em casa, tomar um banho decente, comer algo decente e esticar as pernas, mas estávamos felizes ;)

É foi mais os menos assim e mais dia ou menos dia vamos voltar para curtir um pouquinho mais as cachoeiras \o/